sexta-feira, 17 de abril de 2015

Bom fim-semana!

De uma maneira ou de outra, todos os dias chegam até nós conselhos mais ou menos simplistas sobre a felicidade, cuja técnica reside na necessidade de fazermos algo para sermos felizes - seja escolher as opções corretas ou contar com o que é certo para nós mesmos.
A juntar a isto há ainda a noção de que a felicidade é um estado permanente.
A menor quebra na alegria sugere problemas.
Acontece é que a maior parte das pessoas não vive num estado permanente de felicidade, mas em algo mais vulgar, uma mistura de "problemas por resolver, vitórias incertas, com alguns momentos de paz verdadeira". talvez o dia de ontem não tenha sido feliz depois daquele desentendimento com o patrão.
Embora o dia tenha tido bons momentos, você só se lembra do que ele teve de ruim.
A felicidade é como aquela visita, genial e exótica, que surge quando menos se espera, e desaparece em seguida, deixando atrás de si um rastro de perfume de gardênia.
Ela nem sempre aparece quando se convoca, e só se pode apreciá-la quando se digna aparecer.
A felicidade não se força, mas pode-se viver em pleno quando ela surge. Ao regressar a casa absorvido com seus problemas, tente reparar no crepúsculo que incendeia as vidraças da cidade.
A felicidade é uma atitude.
A felicidade é a família reunida para o jantar.
É o presente, não a promessa distante de "um dia, quando..." como somos mais afortunados e como nos sentirmos mais felizes se nos apaixonarmos pela vida que temos!
A felicidade é uma opção.
Agarre-a quando ela surgir.
Adair Lara

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